Da Folha
Painel – 08/04/2010
RENATA LO PRETE – painel@uol.com.br
O quanto antes
Depois de tirar Henrique Meirelles do caminho, a cúpula do PMDB agora planeja antecipar o anúncio da escolha de Michel Temer para ocupar o posto de vice na chapa de Dilma Rousseff (PT).
A ideia é aproveitar o evento de lançamento do programa de governo do partido, em 15 de maio, para fazer uma sinalização concreta, ainda que informal, de que estão todos fechados em torno do nome do presidente da Câmara. Para completar a coreografia, os peemedebistas esperam obter de Dilma, na ocasião, uma declaração pública que de algum modo sele o compromisso, sepultando especulações de que “lá na frente” se poderia encontrar uma alternativa.
A ideia é aproveitar o evento de lançamento do programa de governo do partido, em 15 de maio, para fazer uma sinalização concreta, ainda que informal, de que estão todos fechados em torno do nome do presidente da Câmara. Para completar a coreografia, os peemedebistas esperam obter de Dilma, na ocasião, uma declaração pública que de algum modo sele o compromisso, sepultando especulações de que “lá na frente” se poderia encontrar uma alternativa.
Recados de Serra
Na edição impressa, é outro o “abre” do Painel, um recado de José Serra aliás mais interessante que a nota insossa da versão final:
“A dois dias do lançamento de José Serra, é muito ruim o estado de espírito dos tucanos, a começar do próprio candidato, em relação ao silêncio de Aécio Neves diante da “viagem sentimental” de Dilma Rousseff por Minas. O caldo começou a entornar quando a ex-Ministra rendeu homenagens a Tancredo Neves sem que ninguém do PSDB local lembrasse que o PT boicotou, em 1985, sua eleição ao Planalto. E piorou quando Dilma sugeriu que os mineiros votem nela e em Aécio. De novo, nenhuma reação. O entorno de Serra lembra que em em 2004 a então prefeita Marta Suplicy usou tática similar à de Dilma, anunciando em rpopaganda que trabalhava “muito bem”com Geraldo Alckmin. Em resposta, o governador veio a público afirmar que o candidato era Serra e apenas ele”.
Serra esqueceu de lembrar a Folha de que, quando presidente, FHC permitiu-se fotografar em outdoors abraçado ao candidato Hélio Costa, quando o candidato do PSDB era Eduardo Azeredo; e a Paulo Maluf, contra Mário Covas. E, apesar da lealdade partidária, Alckmin foi alvo de campanha sistemática de jornalistas armados por Serra.
Fonte: Luis Nassif
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