Senado aprova capitalização da Petrobrás de até US$ 60 bi que ampliará a dimensão estatal da empresa e consagra novo modelo soberano de partilha na exploração das jazidas do pré-sal. Decisão representa derrota para Serra e as petroleiras internacionais que lutaram até o fim para adiar votação na expectativa de reverter o quadro político, pós-eleições. Novo marco regulador aprovado garante à Petrobras o papel de operador único de jazidas gigantescas que podem conter até 50 bilhões de barris, segundo a Agencia Nacional de Petróleo. Estatal brasileira terá, no mínimo, 30% em cada área. Novo regime inclui, ademais, a possibilidade de cessão direta à Petrobras de até 100% de novos campos, sem licitação. É a pá de cal no sonho privatizante dos interesses aglutinados em torno da candidatura demotucana. Aprovado ainda o Fundo Social formado pela capitalização de receitas e royalties vinculados a investimentos em educação, ciência, tecnologia, meio ambiente, combate à pobreza e à desigualdade. Dia 10 de junho de 2010: pela primeira vez, um governo lega às gerações futuras um passaporte de emancipação social, em vez de dívidas e alienação do patrimônio público.
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