Páginas

sexta-feira, 11 de junho de 2010

BRASIL SOBERANO VENCE COALIZÃO VIRA-LATA -- EM VEZ DE HERDAR DÍVIDAS, NOVAS GERAÇÕES GANHAM UMA POUPANÇA DE ATÉ 50 BILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO

Senado aprova capitalização da Petrobrás de até US$ 60 bi que ampliará a dimensão estatal da empresa e consagra novo modelo soberano de partilha na exploração das jazidas do pré-sal. Decisão representa derrota para Serra e as petroleiras internacionais que lutaram até o fim para adiar votação na expectativa de reverter o quadro político, pós-eleições. Novo marco regulador aprovado garante à Petrobras o papel de operador único de jazidas gigantescas que podem conter até 50 bilhões de barris, segundo a Agencia Nacional de Petróleo. Estatal brasileira terá, no mínimo, 30% em cada área. Novo regime inclui, ademais, a possibilidade de cessão direta à Petrobras de até 100% de novos campos, sem licitação. É a pá de cal no sonho privatizante dos interesses aglutinados em torno da candidatura demotucana. Aprovado ainda o Fundo Social formado pela capitalização de receitas e royalties vinculados a investimentos em educação, ciência, tecnologia, meio ambiente, combate à pobreza e à desigualdade. Dia 10 de junho de 2010: pela primeira vez, um governo lega às gerações futuras um passaporte de emancipação social, em vez de dívidas e alienação do patrimônio público.

(Carta Maior; 11/06)

BRASIL SOBERANO VENCE COALIZÃO VIRA-LATA -- EM VEZ DE HERDAR DÍVIDAS, NOVAS GERAÇÕES GANHAM UMA POUPANÇA DE ATÉ 50 BILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO

Senado aprova capitalização da Petrobrás de até US$ 60 bi que ampliará a dimensão estatal da empresa e consagra novo modelo soberano de partilha na exploração das jazidas do pré-sal. Decisão representa derrota para Serra e as petroleiras internacionais que lutaram até o fim para adiar votação na expectativa de reverter o quadro político, pós-eleições. Novo marco regulador aprovado garante à Petrobras o papel de operador único de jazidas gigantescas que podem conter até 50 bilhões de barris, segundo a Agencia Nacional de Petróleo. Estatal brasileira terá, no mínimo, 30% em cada área. Novo regime inclui, ademais, a possibilidade de cessão direta à Petrobras de até 100% de novos campos, sem licitação. É a pá de cal no sonho privatizante dos interesses aglutinados em torno da candidatura demotucana. Aprovado ainda o Fundo Social formado pela capitalização de receitas e royalties vinculados a investimentos em educação, ciência, tecnologia, meio ambiente, combate à pobreza e à desigualdade. Dia 10 de junho de 2010: pela primeira vez, um governo lega às gerações futuras um passaporte de emancipação social, em vez de dívidas e alienação do patrimônio público.

(Carta Maior; 11/06)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

BRASIL PODE CRESCER ACELERADO, SEM RESTRIÇÃO EXTERNA, SE BAIXAR OS JUROS QUE ATRAEM CAPITAIS ESPECULATIVOS. É O OPOSTO DO QUE APREGOA A 'PRUDÊNCIA'

investimentos em máquinas e edificações avançam 26% no 1º trimestre e ampliam a oferta para acomodar uma demanda robusta, sem decontrole inflacionário [taxa recua de 0,57 em abril para 0,43% em maio]. Restrição externa ao crescimento, decorrente de expansão excessiva das importações, pode ser desarmada com a redução dos juros. Taxas menores afastariam o capital especulativo que invade o país em busca de ganhos rápidos, o que valoriza o Real incentivando importações em volume insustentável. A solução para continuar crescendo forte, portanto, é oposta àquela apregoada pelo' consultores dos mercado' que torcem pela alta dos juros. Criticar o juro alto é o único discurso que sobrou para o candidato do conservadorismo brasileiro no campo econômico. Compreende-se a ansiedade da mídia demotucana pela decisão do COPOM: Serra precisa de uma alta dos juros; o Brasil, não.

(Carta Maior; leia nesta página o artigo de Samuel Pinheiros Guimarães sobre a ardilosa prudencia dos defensores do PIB baixo com juro alto; 09-06)

terça-feira, 8 de junho de 2010

SERRA FICOU SEM DISCURSO, DIZ O 'ESTADÃO' -- VEM AÍ MAIS DOSSIÊS & FACTÓIDES ...

Aspas para o jornal que apóia o candidato do conservadorismo brasileiro: 'pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra a dificuldade de José Serra (PSDB) fixar um discurso de campanha eficiente. Entre os temas pesquisados, apenas "segurança" e "impostos" revelam potencial para serem explorados em uma campanha oposicionista. São os únicos temas nos quais mais eleitores acham que as coisas pioraram do que melhoraram nos últimos dois anos. Serra ganha de Dilma Rousseff (PT) entre o eleitorado mais crítico. Ele pode tentar ampliar sua vantagem nesse segmento, mas o teto de crescimento é baixo.Surpreendentemente, "saúde", que poderia ser um diferencial do tucano por ele ser reconhecido como ministro da área, mostra um equilíbrio entre os eleitores que veem melhoras e pioras, o que dificulta a abordagem.Os temas econômicos, apesar de serem especialidades de Serra, como "emprego" e "consumo", são francamente favoráveis à pré-candidata governista. Será difícil o tucano encontrar um "gancho" que lhe renda votos nessas áreas'.

(Carta Maior, com informações Estadão; 07-06)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CANDIDATURA SERRA ESFARELA SOB UMA AVALANCHE DE EXPANSÃO PRODUTIVA

A indústria brasileira moderou o ritmo de expansão entre março e abril, com um recuo de 0,7% em seu crescimento. Essa foi a manchete da mídia demotucana. Mas é preciso ler o conjunto dos indicadores do IBGE para avaliar a dinâmica real da economia. O que eles mostram é que o setor de bens de capital cresceu 2,4% em abril e acumula um salto de 36% na comparação com igual mês de 2009. No primeiro quadrimeste a produção de máquinas e equipamentos cresceu 29% sobre 2009 --e avança bem à frente da expansão média do setor industrial, que já é alta, de 18%. Mais: no BNDES os financiamentos para compra de bens de capital cresceram 133% de janeiro a abril. Mil operações de crédito estão sendo fechadas por dia para atender à demanda por novas máquinas; 67,5 mil contratos foram assinados desde janeiro até abril. O discurso da ‘crise iminente' disseminado pelas manchetes da mídia demotucana não é levado a sério pelas empresas na hora de tomar decisões. Serra repete o ‘jornalismo' que o bajula, mas os empresários -mesmo os que votam nele por ideologia-- preferem pautar seus negócios pelos sinais promissores do mercado interno e pelos avanços do PAC, que o PSDB chama de ficção e a Folha diz que não sai do lugar.


Fonte: Carta Maior

terça-feira, 1 de junho de 2010

SERRA NÃO ENGANA MAIS NINGUEM


O candidato do conservadorismo brasileiro já é identificado por 45% dos eleitores do país como aquele que mais defende os interesses dos ricos. Dilma, em contrapartida, é reconhecida por 37% como a que mais defende os pobres. 51% dos eleitores simpatizamtes do PSDB de Serra se declaram de extrema direita, de direita ou de centro-direita. O candidato da coalizão demotucana é apontado por 27% como o mais antipático dos concorrentes à Presidencia da República --opinião, ao que parece endossada por seus pares, que se recusam a ocupar a vice numa chapa liderada pelo arestoso pupilo das classes endinheiradas

Fonte: Carta Maior